Medicina Interna: ligação com a medicina familiar será uma das «linhas de força» do Congresso
Os doentes da Medicina Interna são os mesmos da Medicina Geral e Familiar, embora os internistas e os especialistas em MGF os vejam em alturas diferentes da doença”, afirmou João Araújo Correia, presidente do 23.º Congresso Nacional de Medicina Interna, numa reunião recente com patrocinadores do evento.
Na edição de 2017 da reunião magna desta especialidade, que se realiza de 25 e 28 de maio, no Centro de Congressos da Alfândega do Porto, uma das “linhas de força” será, segundo aquele médico, o reforço da ligação entre a MI e a MGF.
Promover “o diálogo entre o internista e o médico de família”
“Se não conseguirmos fazer com que o doente, depois de sair do hospital, seja bem acompanhado e haja diálogo entre o internista e o médico de família, não vamos avançar na Medicina em Portugal”, disse o diretor do Serviço de Medicina do Hospital de Santo António, Centro Hospitalar e Universitário do Porto (CHUP), frisando que “esta é uma fragilidade do Sistema Nacional de Saúde”.
Cursos com “abertura completa às outras especialidades”
João Araújo Correia fez uma breve apresentação do programa preliminar do Congresso, tendo salientado alguns aspetos, como, por exemplo, o facto de os cursos pré-congresso se realizarem, pela primeira vez, no fim de semana anterior ao do evento, ou seja, a 20 e 21 de maio, e envolverem cerca de 550 participantes (habitualmente internos), com uma “abertura completa às outras especialidades”.
Realçou também que, este ano, o programa se iniciará no começo da tarde de quinta-feira (25 de maio), ao contrário do que tem acontecido (apenas no final da tarde desse dia).
Objetivo: 3.000 participantes
Nesta reunião, que teve como principal objetivo estabelecer o espaço que os stands dos patrocinadores terão na exposição, estiveram presentes alguns dos membros da Comissão Organizadora, que reúne médicos de quatro hospitais – CHUP, Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E), Hospital da Senhora da Oliveira (Guimarães) e Unidade Local de Saúde de Matosinhos.
Entre os responsáveis pela organização do Congresso, esteve a secretária-geral, Olga Gonçalves (CHVNG/E), e o tesoureiro, João Neves (CHUP). Este último, ao dirigir algumas palavras à audiência, referiu que o objetivo é que o Congresso atinja os 3 mil participantes.
Na reunião também estiveram presentes Nuno Neves, diretor executivo da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), e Pedro Cardoso, diretor da The House of Events, a empresa que assegura o Secretariado do Congresso.
(23/03/2017)