Miguel Romano eleito membro da direção dos Young Internists da EFIM

Miguel Romano, Coordenador do Núcleo de Internos de Medicina Interna em Portugal integra, a partir deste mês, a Federação Europeia de Medicina Interna (EFIM: European Federation of Internal Medicine).

Interno de Medicina Interna na Unidade Local de Saúde do Alto Minho e Coordenador do Núcleo de Internos de Medicina Interna, Miguel Romano foi eleito Border Officer dos Young Internists, da Federação Europeia de Medicina Interna (EFIM: European Federation of Internal Medicine).

Aos 30 anos, sagra-se, assim, vogal/membro da direção de um dos subcomité daquela que é uma das mais respeitadas e conceituadas sociedades científicas da Europa.

A eleição foi efetivada no decorrer do 20º Congresso Europeu de Medicina Interna, que se realizou entre 9 e 11 de junho, em Málaga, Espanha.

“Desde muito cedo que tive ligado a questões de associativismo. Na Medicina, e talvez sobretudo na Medicina Interna, a bagagem extra que encontramos no associativismo é, na minha opinião, uma ponte importante para nos tornarmos melhores médicos. Esta nomeação é o concretizar de um objetivo, mas também a vontade de me manter ligado ao associativismo fazendo-o agora em ambiente mais internacional”, disse.

Natural de Barcelos, Miguel Romano conquistou votação quase absoluta, tendo obtido 11 votos (para um máximo de 12).

Autor do trabalho “Internal Medicine Residency during the COVID19 Pandemic” conquistou ainda o título de vencedor do prémio “Early Career Award Celebrating Joy in Internal Medicine”.

Entre cerca de 200 trabalhos apresentados, Miguel Romano foi indicado para um de três finalistas do prémio acabando por ser o vencedor.

“Este prémio representa o culminar de um trabalho, mas o prémio não é meu, é sim de toda a euipa que me acompanha. Este foi um trabalho realizado pelo Núcleo de internos aqui em Portugal em que através de um questionário tentámos perceber qual foi o impacto da Pandemia de COVID-19 no internato. Isto para alertar para o impacto que a pandemia teve no internato em si quer em termos pessoais, científicos ou profissionais”, reagiu ainda assumindo que “foi um orgulho e uma honra ter sido finalista e ter vencido o prémio”.

“Numa altura em que ainda se fala bastante das consequências diretas e indiretas da pandemia, urge trazer para a discussão o impacto desta nas capacidades e possibilidades formativas no nosso país de forma paralela com, por exemplo, o burnout em profissionais de saúde”, frisou.

Miguel Romano é ainda Assistente Convidado na Escola de Medicina, da Universidade do Minho, vice-coordenador do núcleo de ecografia da SPMI e membro da direção da AlumniMedicina.

(23/06/2022)