Curso de Atualização em Medicina Interna 2025 regista edição mais participada e consolida papel formativo

Comissão Organizadora do CAMI

O Curso de Atualização em Medicina Interna 2025 encerrou com um balanço “muito positivo”, afirma a coordenadora, Luísa Eça Guimarães, que destaca o facto de esta ter sido a edição com maior número de participantes, reunindo 300 inscritos.

Realizado no icónico Mercado do Livramento, em Setúbal, o curso apresentou um programa consolidado, com excelentes preletores, e cumpriu plenamente os objetivos definidos: rever conceitos clínicos fundamentais e atualizar, de forma crítica e pragmática, conhecimentos em áreas como autoimunidade, doenças respiratórias, cardiovasculares, neurológicas, endocrinológicas, hematológicas, oncológicas, infeciosas, cuidados paliativos e doenças raras. A coordenadora sublinha ainda a importância de se ter promovido “um ambiente de partilha e crescimento contínuo”, proporcionado por sessões de diversas tipologias, entre as quais se destacaram as conferências e os encontros com o especialista, consideradas de maior impacto pelos participantes.

Uma das inovações desta edição foi a realização da formação em cinco dias, em vez dos habituais seis, tornando o curso “mais compacto e desafiante”, mas ao mesmo tempo mais acessível para quem se desloca de outras regiões. Outro dos marcos importantes foi a concretização de todas as sessões de forma presencial, algo que exigiu uma complexa gestão logística: “Os desafios são sempre a conjugação, no mesmo espaço e tempo, de médicos especialistas de diferentes áreas para comunicações relativamente curtas, o que implica a gestão de mais de 60 oradores”, explica Luísa Eça Guimarães. Ainda assim, a organização conseguiu garantir que nenhuma sessão fosse em diferido, o que, segundo a experiência de edições anteriores, contribuiu para tornar o curso mais apelativo e interativo, tanto para quem esteve na sala como para quem acompanhou em streaming.

Apesar de a análise completa dos questionários ainda estar em curso, o feedback recebido até ao momento tem sido “muito positivo”, com vários participantes a manifestarem intenção de regressar em próximas edições e a recomendarem o curso aos colegas.

Para a coordenadora, o impacto na prática clínica é evidente: “Este curso busca, num curto espaço de tempo, atualizar os conhecimentos prévios e permitir otimizar a atualização científica dos intervenientes, sempre com vista à melhoria da prática no dia a dia de quem participa. Julgo que temos cumprido essa missão e isso traduzir-se-á numa melhoria dos cuidados prestados aos doentes.”

Quanto ao futuro, a organização prepara-se agora para rever os questionários, integrar as sugestões dos participantes e atualizar o programa com as novidades científicas mais recentes. Paralelamente, a SPMI está a trabalhar na modernização das suas abordagens pedagógicas. “Estamos focados em atualizar a nossa forma de trabalhar e em refletir e antecipar como se prevê a evolução da prática médica nos próximos anos”, conclui Luísa Eça Guimarães.

(09/12/2025)